andam loucas as meninas dos meus olhos. correm porta fora em desatino, de mão dada e a sorrir, teimam em rodopiar, livres e enfeitiçadas, no jardim do teu sorriso (até nos dias em que não estás em casa). é vê-las assim, loucas, com vestidos cor-de-rosa, caracóis ao vento, lábios lambuzados da gelatina de morango que lhes ofereces às escondidas. nem quando as chamo à noitinha obedecem, batem o pé, amuam, fazem figas e pedem aos deuses aos orixás aos oxalás para ficar mais um bocadinho, aninhadas, no calor do teu abraço.
(e sabes que mais? não as censuro.)
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