...e desde então não mais nos separamos.
[Com amor]
Friday, March 30, 2007
Thursday, March 29, 2007
O Baú...
às vezes é mesmo assim. preciso de lembrar. será que alguma vez esqueci? e essas alturas levam-me invariavelmente até aquele velho baú. quando o abro ainda sinto o pó que as recordações guardam. mesmo as mais recentes.
antes não percebia. a urgência de procurar pequenos fragmentos de felicidade. agora entendo. o valor e a força das memórias que fizeram de mim aquilo que sou. e por isso não me envergonho de nada. nem dos momentos que me fizeram cair. foram eles que me tornaram mais forte quando recomecei a caminhada.
deixo-me ficar assim um pouco. revejo as cartas, os bilhetes, as pequenas notas, as fotografias. e olho mais uma vez. só tenho pena de não sentir os cheiros nem de ouvir as vozes desse tempo. de não ter gravado conversas e sorrisos. mas reconfortam-me os sentimentos. esses o tempo jamais esquece.
fecho o baú. e despeço-me até uma próxima vez.
antes não percebia. a urgência de procurar pequenos fragmentos de felicidade. agora entendo. o valor e a força das memórias que fizeram de mim aquilo que sou. e por isso não me envergonho de nada. nem dos momentos que me fizeram cair. foram eles que me tornaram mais forte quando recomecei a caminhada.
deixo-me ficar assim um pouco. revejo as cartas, os bilhetes, as pequenas notas, as fotografias. e olho mais uma vez. só tenho pena de não sentir os cheiros nem de ouvir as vozes desse tempo. de não ter gravado conversas e sorrisos. mas reconfortam-me os sentimentos. esses o tempo jamais esquece.
fecho o baú. e despeço-me até uma próxima vez.
Monday, March 26, 2007
O balanço da vida...
Limpar as lágrimas e esquecer. Mas como? Sorrir e pensar que é tudo passado. Lembrar-me só das coisas boas (são tantas...) e querer que elas se repitam. Fazer planos. Posso contar contigo, não posso?
Descansar e pousar a cabeça na almofada. Aconchegar-me numa cama acabada de fazer. Queres vir dar-me a mão? Dormir profundamente sem o despertador a interromper. Acordar a meio da noite e pensar que tenho todo o tempo do mundo. Consegues sentir os primeiros raios de sol?
Deixar que me leves ao colo. Embalar-te com uma música que não ouvia há anos. Aninhar-me nos teus braços. Sentes o bater do meu coração? É por ti, meu amor.
Descansar e pousar a cabeça na almofada. Aconchegar-me numa cama acabada de fazer. Queres vir dar-me a mão? Dormir profundamente sem o despertador a interromper. Acordar a meio da noite e pensar que tenho todo o tempo do mundo. Consegues sentir os primeiros raios de sol?
Deixar que me leves ao colo. Embalar-te com uma música que não ouvia há anos. Aninhar-me nos teus braços. Sentes o bater do meu coração? É por ti, meu amor.
Friday, March 23, 2007
Tuesday, March 20, 2007
E a vida é mesmo assim...
Inicialmente o choque. Tudo parecia retirado de um filme. Pessoas a correr. Confusão. Prédios e mais prédios. E mais pessoas a correr num vai e vem frenético e acelerado. De repente avisto o sol. No meio daqueles gigantes adormecidos avisto os primeiros raios de sol numa cidade até então tão cinzenta.
Relaxo e esqueço-me que estou sozinha. Começo a aproveitar os primeiros instantes nesta cidade de todos os sonhos e conquistas. Respiro fundo e saio finalmente daquele imenso comboio. Agora já não sou eu que olho ao meu redor mas uma menina que, de repente, está a descobrir um novo mundo. Distante daquele que sempre conheceu. Mas um mundo que fascina, envolve e seduz.
Percorro as grandes avenidas e olho com curiosidade os imensos edifícios que parecem tocar o céu. Sinto no ar o cheiro a cacau e a gofres. Começo finalmente a ouvir risos e sorrisos. Conheço outros aventureiros que comigo partilham sonhos, expectativas e percursos.
E à noite, quando finalmente me deito, já não me sinto longe de casa. Porque onde quer que esteja tenho sempre comigo a minha casa. E o meu coração guardará sempre com nitidez o rosto daqueles que me acompanham.
Relaxo e esqueço-me que estou sozinha. Começo a aproveitar os primeiros instantes nesta cidade de todos os sonhos e conquistas. Respiro fundo e saio finalmente daquele imenso comboio. Agora já não sou eu que olho ao meu redor mas uma menina que, de repente, está a descobrir um novo mundo. Distante daquele que sempre conheceu. Mas um mundo que fascina, envolve e seduz.
Percorro as grandes avenidas e olho com curiosidade os imensos edifícios que parecem tocar o céu. Sinto no ar o cheiro a cacau e a gofres. Começo finalmente a ouvir risos e sorrisos. Conheço outros aventureiros que comigo partilham sonhos, expectativas e percursos.
E à noite, quando finalmente me deito, já não me sinto longe de casa. Porque onde quer que esteja tenho sempre comigo a minha casa. E o meu coração guardará sempre com nitidez o rosto daqueles que me acompanham.
Friday, March 09, 2007
Num lugar assim...
"Não deves recusar o esforço, porque ele é um caminho. Num lugar que terás de descobrir - que fica sempre alto e longe - existe para ti uma lagoa meio escavada na rocha, com relva muito verde em parte das margens e cantos alegres de pássaros calmos. Encontram-se lá os que amas, fortes e generosos. Sorridentes. Há sol e também a sombra de altas árvores. Por cima, apenas o céu, à distância de um último salto. Não é um destino inevitável, mas um lugar onde és esperado e que podes, ou não, alcançar, conforme a medida do teu desejo. Só lá te encontrarás contigo mesmo."
[Paulo Geraldo, O Lago]
...
[Foto: Gerês '07]
Wednesday, March 07, 2007
O Amor que prevalece...
Por momentos, tudo parece fácil. E até devia ser. Tirando as interpretações, as palavras por dizer e as que foram ditas (sem querer) o Amor é bem simples. É para (se) sentir. Sem as reticências e os espaços em branco deixados pelo que foi dito e pelo que não se disse.
Ou talvez não.
Talvez o Amor exista para ser vivido com a turbulência do dia-a-dia. Com as imperfeições tão peculiares daquilo que somos. Com os erros, as escorregadelas e as lágrimas. Porque, depois disso, é mesmo o Amor que prevalece. Que nos levanta. E que novamente nos faz tropeçar. E que nos ergue mais uma vez (com uma força até então desconhecida). E outra.
E mais outra.
Ou talvez não.
Talvez o Amor exista para ser vivido com a turbulência do dia-a-dia. Com as imperfeições tão peculiares daquilo que somos. Com os erros, as escorregadelas e as lágrimas. Porque, depois disso, é mesmo o Amor que prevalece. Que nos levanta. E que novamente nos faz tropeçar. E que nos ergue mais uma vez (com uma força até então desconhecida). E outra.
E mais outra.
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