quando a viu, naquela sala cheia de gente, ficou gelado. sem querer nem contar, foi fulminado pelo seu olhar (o mais intenso que alguma vez sentira). deixou de ouvir as conversas, os sorrisos e os silêncios (não mais importavam). apenas ela existia. ela e o seu inconfundível olhar, que o hipnotizou e envolveu numa dança sem fim e sem ritmo. aborvido por aquele azul profundo, infinito, ele aproximou-se e, a medo, segredou-lhe ao ouvido
matas-me com o teu olhar.
(...)
ainda hoje, quando acordam juntos, ela sorri ao lembrar aquele momento.
No comments:
Post a Comment