olha-me devagar e pousa no meu colo as flores que roubaste no jardim da vizinha. ouve as histórias que nem sempre ou quase nunca fazem sentido. mata saudades do cheiro a baunilha do meu cabelo e serve-te de beijos ainda salgados do último banho de mar. deixa para depois o que não importa e ri baixinho para não assustar o vento que tropeça em nós. brinca com o laço do meu vestido e diz-lhe que o cetim fica-me a matar. confessa que gostas e que queres mais, sempre mais. se quiseres, e vieres para ficar, prometo que te dou a primavera de presente.
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