sempre procurei saber. e sentir. como se disso dependesse a minha vida.
sempre gostei de viver os sentimentos no limite. no fio da navalha. como se lhes quisesse atribuir cores, cheiros e sabores.
se me pedissem para definir a alegria, provavelmente diria que tem a cor vermelha alaranjada. e o cheiro de um banho acabadinho de tomar ao som de um riso verdadeiro.
a desilusão não é tão fácil de definir. no entanto, quando a vivemos sabemos bem do que se trata. sabemos que nos corta alguma coisa cá dentro. e quando passa, deixa um vazio. um grande vazio que mais nada poderá preencher. porque leva um pouco de nós. talvez a ingenuinidade dos sentimentos puros e verdadeiros. e isso jamais se recupera ou se reconquista.
sim, foi isso que senti.
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